O Internacional bem que tentou levar o seu segundo mundial para Porto Alegre,esqueceram de avisar o congolês Mazembe,a constante preocupação de como se portar diante da Internazionale da Itália de certa forma,atrapalhou.Diretoria,jogadores e grande parte da mídia não deram ao Mazembe a devida importância,e todos acabaram surpreendidos por um time limitado tecnicamente,perdido taticamente mas com alguns bons jogadores que aliam velocidade típica dos africanos com vontade e técnica.
Ao invés de fazer um planejamento passo a passo,o Inter se ateve demais pensando no xará de Milão,e acabou sofrendo um baque de onde menos esperava;de um time julgado como muito inferior,realmente é,e essa que é a graça do futebol.
Coisa parecida aconteceu com o Corinthians no Campeonato Brasileiro durante toda a semana que antecedeu a rodada final, ficou-se falando muito em como se portaria o Guarani ante ao Fluminense,falou-se em mala branca,julgou-se era ético ou não,acabou que o timão nem sequer fez a sua parte,da mesma forma,também tomou um baque de onde menos esperava;empatou com o já rebaixado e descompromissado Goiás.
O mesmo Goiás,que fez uma campanha pífia no Brasileirão e uma brilhante caminhada pela Copa Sul-Americana,na qual eliminou times do calibre de Grêmio,Peñarol e Palmeiras,mas parou na final contra o Independiente, o esmeraldino construiu uma boa vantagem dentro de casa e foi surpreendido fora dela,em um jogo emocionante,o Brasil foi derrotado nos pênaltis pela Argentina,quer dizer,boa parte do Brasil,Grêmio e Flamengo foram beneficiados com a derrota do Goiás pois com isso conseguiram as vagas para a Libertadores e Sul-Americana respectivamente.
Em meio a surpresas,o Brasileirão coroou a justiça,o Fluminense acabou campeão,com um bom time e um grande técnico,conseguiu superar inúmeras contusões de seus principais jogadores e manter uma regularidade impressionante,Fred e Emerson ficaram boa parte do campeonato machucados mas fizeram diferença no final,Washington teve sua importância no meio da competição mas agorou uma má fase justo na fase final,Muricy e Conca sim,pode-se dizer que brilharam do começo ao fim.
Considero pontos corridos um sistema falho no Brasil,permite que no final ocorram as especulações sobre “entregadas” ou malas brancas ou pretas,e não permite também maiores surpresas como em 2002 em que o Santos se classificou em oitavo e acabou levantando a taça,tira um pouco a graça,mas premia quase sempre quem merece,mais quem disse que no futebol deve-se ganhar quem merece?
Nenhum argumento que eu use vai tirar o mérito do Fluminense,com toda a justiça foi o melhor time do campeonato e mereceu o caneco,parabéns à torcida,jogadores,diretoria e comissão técnica,o Flamengo que tantas vezes passou a faixa ao rival(ou irmão mais velho),passará desta vez de certa forma feliz,pelo fortalecimento do futebol carioca,que ganhou o título pelo segundo ano consecutivo.
Tentei fazer um apanhado geral,englobar os principais temas que ocorreram durante essa minha ausência forçada,motivada pelo ócio,em 2011 o blog funcionará com uma excelente freqüência,isso se a minha cama deixar.
Saúdo os leitores com o clássico : Feliz Natal e próspero ano novo
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
O ídolo e o resultado
Esta é última vez(primeira e última no caso do blog) que ponho-me em frente ao computador para escrever sobre o ataque do Flamengo pelo simples fato de ele não existir.
Na gestão de Zico a frente do futebol da gávea,prioriza-se a ética e a transparência e o acerto de antigas pendências que inacreditavelmente pareciam se perdurar a cada grupo político que se alternava no poder.
Muitas vezes esse processo de ‘limpeza’ pode demorar um pouco para surtir resultados ,é sem dúvida um projeto de médio à longo prazo,e que enquanto isso o futebol do ‘Mais Querido’ pode ou não obter resultados positivos.
Voltando a questão do ataque rubro-negro,formado hoje por Val Baiano e Leandro Amaral,o primeiro visivelmente fora de forma e de ritmo e que nem nos seus melhores dias seria jogador do nível do Flamengo,e o segundo praticamente um ex-jogador em atividade,que em seus áureos tempos sim,foi um grande jogador,mas hoje veterano e marcado por seguidas lesões que o impediram de jogar em alto nível nos últimos anos não o torna um bom nome para o ataque,o time tem como artilheiro no campeonato brasileiro Vagner Love que saiu do clube ainda no começo do mesmo,voltando para a Rússia,e nos últimos 12 jogos só um atacante rubro-negro balançou as redes,trata-se do hoje reserva Diego Maurício,que não mostrou ser grande coisa nas chances que recebeu.
O fato é,na iminência de perder Adriano e Vagner Love,a diretoria nada fez para se reforçar,pelo contrário,emprestou garotos como Bruno Mezenga e Paulo Sérgio,rescindiu o contrato tardiamente com o péssimo atacante Denis Marques,subiu um menino da base,comprou o colombiano Cristian Borja junto ao Caxias do Sul, e adquiriu dois medalhões fora de forma à custo zero,achando que assim o problema da falta de atacantes de um dos times com maior pressão de se jogar estava sanado,muito pelo contrário.
Petkovic que antes corria e se cansava por si próprio,armava o jogo para dois grandes atacantes,hoje além de correr muito mais,por ele e por pelo menos uns dois jogadores, se vê em uma sinuca de armar jogadas para dois atacantes com mobilidade zero,vale ressaltar que o sérvio está beirando os 38 anos,com cada vez menos velocidade e força muscular.
Com a chegada de Deivid e Diogo,o torcedor do Flamengo se alimenta de uma esperança que espero que não seja ilusória,são dois bons jogadores,mas que se estivessem em boa fase estariam na Europa,Diogo era reserva no Olimpiakos da Grécia e Deivid,ídolo no Fenerbahçe,não joga uma partida completa há quase um ano.
E a bomba pode explodir no colo de Zico,logo de Zico,o mais bem intencionado diretor que o clube teve nos últimos anos,sua palavra é lei e seu caráter,identificação e comprometimento são indiscutíveis,mas quem sabe fazer um CT não seja melhor ser à longo prazo do que os resultados dentro de campo?
Na gestão de Zico a frente do futebol da gávea,prioriza-se a ética e a transparência e o acerto de antigas pendências que inacreditavelmente pareciam se perdurar a cada grupo político que se alternava no poder.
Muitas vezes esse processo de ‘limpeza’ pode demorar um pouco para surtir resultados ,é sem dúvida um projeto de médio à longo prazo,e que enquanto isso o futebol do ‘Mais Querido’ pode ou não obter resultados positivos.
Voltando a questão do ataque rubro-negro,formado hoje por Val Baiano e Leandro Amaral,o primeiro visivelmente fora de forma e de ritmo e que nem nos seus melhores dias seria jogador do nível do Flamengo,e o segundo praticamente um ex-jogador em atividade,que em seus áureos tempos sim,foi um grande jogador,mas hoje veterano e marcado por seguidas lesões que o impediram de jogar em alto nível nos últimos anos não o torna um bom nome para o ataque,o time tem como artilheiro no campeonato brasileiro Vagner Love que saiu do clube ainda no começo do mesmo,voltando para a Rússia,e nos últimos 12 jogos só um atacante rubro-negro balançou as redes,trata-se do hoje reserva Diego Maurício,que não mostrou ser grande coisa nas chances que recebeu.
O fato é,na iminência de perder Adriano e Vagner Love,a diretoria nada fez para se reforçar,pelo contrário,emprestou garotos como Bruno Mezenga e Paulo Sérgio,rescindiu o contrato tardiamente com o péssimo atacante Denis Marques,subiu um menino da base,comprou o colombiano Cristian Borja junto ao Caxias do Sul, e adquiriu dois medalhões fora de forma à custo zero,achando que assim o problema da falta de atacantes de um dos times com maior pressão de se jogar estava sanado,muito pelo contrário.
Petkovic que antes corria e se cansava por si próprio,armava o jogo para dois grandes atacantes,hoje além de correr muito mais,por ele e por pelo menos uns dois jogadores, se vê em uma sinuca de armar jogadas para dois atacantes com mobilidade zero,vale ressaltar que o sérvio está beirando os 38 anos,com cada vez menos velocidade e força muscular.
Com a chegada de Deivid e Diogo,o torcedor do Flamengo se alimenta de uma esperança que espero que não seja ilusória,são dois bons jogadores,mas que se estivessem em boa fase estariam na Europa,Diogo era reserva no Olimpiakos da Grécia e Deivid,ídolo no Fenerbahçe,não joga uma partida completa há quase um ano.
E a bomba pode explodir no colo de Zico,logo de Zico,o mais bem intencionado diretor que o clube teve nos últimos anos,sua palavra é lei e seu caráter,identificação e comprometimento são indiscutíveis,mas quem sabe fazer um CT não seja melhor ser à longo prazo do que os resultados dentro de campo?
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
O aniversário de um gigante
Nem a contratação de Robinho ao Milan,junto ao Manchester City,nem a empolgante atuação da seleção brasileira masculina de basquete ante aos americanos foi mais importante essa semana que passou do que o centenário do Sport Club Corinthians Paulista.
Fenômeno de massa,capaz de atrair milhões de seguidores fiéis em torno de sua bandeira,o timão não é apenas um time,mas sim uma ideologia,uma religião,além de ser um dos clubes mais tradicionais e com maior número de títulos do Brasil e ser citação obrigatória quando o assunto é futebol brasileiro.
Quem diz nunca ter sonhado em ao menos um instante,ou sequer imaginado,entrar em um gramado paulista defendendo as cores do coringão e saudando a fiel torcida esta mentindo,lá no sub consciente,todos admiramos o Corinthians,no mínimo respeitamos,por ter um títulos invejáveis em seu currículo,uma torcida das mais apaixonadas e grandes e uma história de fazer frente a de qualquer time de futebol do mundo;mas como disse,o Corinthians não é apenas um clube de futebol.
Há uma força por trás do seu emblema,desconhecida por mim,mas que explica talvez o orgulho dos torcedores pelo alvinegro do Parque São Jorge,o fanatismo da maioria esmagadora dentre os clubes de São Paulo que não os deixa vaiar o time nem mesmo em quedas de divisão,a vontade de protestar em massa contra alguma diretoria corrupta ou incompetente e o sentimento de segurança que os fies tem na instituição do seu coração.
O que falta ao Corinthians? A resposta é: Nada,dizem os outros que falta uma Libertadores,eu não acho,tenho plena convicção que o Corinthians é maior do que qualquer torneio uma vez que é maior que um clube de futebol,é o mesmo caso de Zico que não ganhou uma Copa do Mundo,mas não precisa da mesma,é maior do que ela,é um ícone,uma entidade um dos maiores ídolos do esporte nacional e o maior ídolo da maior torcida do país.
Porém o homenageado desta humilde crônica desse medíocre blogueiro,é o clube com a segunda maior torcida,o que não tira o mérito do Corinthians ser o que é,poucos times com Libertadores tem ídolos do cacife de Neto,Vladmir,Sócrates,Rivellino,Basílio,Luizinho,Ronaldo,Gamarra,Rincón,Vampeta,Marcelinho Carioca,Tévez e Ronaldo Fenômeno e não podemos deixar Vicente Matheus de fora, e poucos times (para não dizer nenhum) tem uma torcida tão apegada,fanática e ligada ao seu clube de coração,peço licença para fazer um breve epílogo para finalizar essa exaltação de um rival meu; o Corinthians é o inexplicável amor de milhões! Tem de sempre ser notícia,sendo essa importante ou não,pois é o povo que faz a notícia; Parabéns Coringão !
Fenômeno de massa,capaz de atrair milhões de seguidores fiéis em torno de sua bandeira,o timão não é apenas um time,mas sim uma ideologia,uma religião,além de ser um dos clubes mais tradicionais e com maior número de títulos do Brasil e ser citação obrigatória quando o assunto é futebol brasileiro.
Quem diz nunca ter sonhado em ao menos um instante,ou sequer imaginado,entrar em um gramado paulista defendendo as cores do coringão e saudando a fiel torcida esta mentindo,lá no sub consciente,todos admiramos o Corinthians,no mínimo respeitamos,por ter um títulos invejáveis em seu currículo,uma torcida das mais apaixonadas e grandes e uma história de fazer frente a de qualquer time de futebol do mundo;mas como disse,o Corinthians não é apenas um clube de futebol.
Há uma força por trás do seu emblema,desconhecida por mim,mas que explica talvez o orgulho dos torcedores pelo alvinegro do Parque São Jorge,o fanatismo da maioria esmagadora dentre os clubes de São Paulo que não os deixa vaiar o time nem mesmo em quedas de divisão,a vontade de protestar em massa contra alguma diretoria corrupta ou incompetente e o sentimento de segurança que os fies tem na instituição do seu coração.
O que falta ao Corinthians? A resposta é: Nada,dizem os outros que falta uma Libertadores,eu não acho,tenho plena convicção que o Corinthians é maior do que qualquer torneio uma vez que é maior que um clube de futebol,é o mesmo caso de Zico que não ganhou uma Copa do Mundo,mas não precisa da mesma,é maior do que ela,é um ícone,uma entidade um dos maiores ídolos do esporte nacional e o maior ídolo da maior torcida do país.
Porém o homenageado desta humilde crônica desse medíocre blogueiro,é o clube com a segunda maior torcida,o que não tira o mérito do Corinthians ser o que é,poucos times com Libertadores tem ídolos do cacife de Neto,Vladmir,Sócrates,Rivellino,Basílio,Luizinho,Ronaldo,Gamarra,Rincón,Vampeta,Marcelinho Carioca,Tévez e Ronaldo Fenômeno e não podemos deixar Vicente Matheus de fora, e poucos times (para não dizer nenhum) tem uma torcida tão apegada,fanática e ligada ao seu clube de coração,peço licença para fazer um breve epílogo para finalizar essa exaltação de um rival meu; o Corinthians é o inexplicável amor de milhões! Tem de sempre ser notícia,sendo essa importante ou não,pois é o povo que faz a notícia; Parabéns Coringão !
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Mediocridade Milionária
Cansado de me estressar vendo o jogo do Flamengo no último sábado,busquei novas alternativas para sim relaxar assistindo televisão,tratei-me de por no canal mutishow onde estava passando o Top TVZ, o programa de clipes da emissora,e obtive certeza naquilo que eu já suspeitava,as músicas de artistas que tem grande espaço nos meios de comunicação de massa são cada dia mais insignificantes e fúteis com assuntos banais e ritmo e melodia cada dia mais rasas.
Devido a grande demanda de que novas músicas devem ser criadas a cada instante, exigida pelo show business,o artista que sob pena de perder seu espaço midiático se vê como parte(as vezes nem tão fundamental) de uma engrenagem cujo principal objetivo é vender e lucrar mais,tornando-se desnecessária a qualidade e a profundidade das músicas.
Letras vazias e muitas vezes imorais aliam-se as mesmas batidas de “bate-estaca” em melodias simples,sendo automaticamente um sucesso,uma vez que o público é devorado pela grande máquina da globalização e dela não se pode fugir,sendo pelo rádio,televisão,computador e por qualquer meio que você utilize para se comunicar e interagir com o restante do planeta.
Criatividades individuais também foram reduzidas,quase a estaca zero,quando antes no mesmo mundo da música pop,Michael Jackson fazia suas músicas com quase todos os tipos de instrumentos,junto com arranjos de Quincy Jones e em Beat It, um solo do roqueiro Edward Van Halen,já hoje em dia não é possível fazer isso,quando no máximo se mistura um cantor de rap,falando de amor junto a uma cantora própria do estilo seguindo o tal padrão,a lucrativa fórmula de se fazer música.
E essa roda gira cada vez mais rápido,é possível ver artistas lançando seus hits em períodos de tempo cada vez mais curtos,músicas falando de ménage a trois,telefones,simples desilusões amorosas,videofones,e curtição da vida sem nenhuma responsabilidade já fazem parte do nosso cotidiano enquanto artistas como Johnny Alf e João Bosco estão cada vez mais longe do grande público,que envenenado pela mídia,chega a perder o discernimento para julgar o que é musical e o que não é.
Após me estressar ainda mais,fui ler um livro;cheguei a conclusão que Britney Spears e Val Baiano não me fazem evoluir nem um pouco.
Devido a grande demanda de que novas músicas devem ser criadas a cada instante, exigida pelo show business,o artista que sob pena de perder seu espaço midiático se vê como parte(as vezes nem tão fundamental) de uma engrenagem cujo principal objetivo é vender e lucrar mais,tornando-se desnecessária a qualidade e a profundidade das músicas.
Letras vazias e muitas vezes imorais aliam-se as mesmas batidas de “bate-estaca” em melodias simples,sendo automaticamente um sucesso,uma vez que o público é devorado pela grande máquina da globalização e dela não se pode fugir,sendo pelo rádio,televisão,computador e por qualquer meio que você utilize para se comunicar e interagir com o restante do planeta.
Criatividades individuais também foram reduzidas,quase a estaca zero,quando antes no mesmo mundo da música pop,Michael Jackson fazia suas músicas com quase todos os tipos de instrumentos,junto com arranjos de Quincy Jones e em Beat It, um solo do roqueiro Edward Van Halen,já hoje em dia não é possível fazer isso,quando no máximo se mistura um cantor de rap,falando de amor junto a uma cantora própria do estilo seguindo o tal padrão,a lucrativa fórmula de se fazer música.
E essa roda gira cada vez mais rápido,é possível ver artistas lançando seus hits em períodos de tempo cada vez mais curtos,músicas falando de ménage a trois,telefones,simples desilusões amorosas,videofones,e curtição da vida sem nenhuma responsabilidade já fazem parte do nosso cotidiano enquanto artistas como Johnny Alf e João Bosco estão cada vez mais longe do grande público,que envenenado pela mídia,chega a perder o discernimento para julgar o que é musical e o que não é.
Após me estressar ainda mais,fui ler um livro;cheguei a conclusão que Britney Spears e Val Baiano não me fazem evoluir nem um pouco.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Pincelada na Rodada-15ª
Deixando um pouco de lado a poesia e a magia do salutar esporte bretão,ponho-me a escrever sobre a realidade muitas vezes insossa do fenômeno de massa cooptado e manipulado pela mídia televisiva.
É um absurdo que horários de jogos sejam alterados para atender interesses de emissoras televisivas,quando que estas que deviam se adaptar aos melhores horários escolhidos por torcedores e jogadores, interesses esses que se baseiam na transmissão de um jogo não muito interessante para estimular a venda de pacotes especializados com todos os jogos das rodadas,assim as melhores partidas muitas vezes não podem ser assistidas pela grande massa pois esta infelizmente não detém de recursos para adquirir esse pay-per-view.
Um torcedor que não entra nessa roda,não viu por exemplo a melhor partida da rodada,Vasco e Fluminense fizeram para um Maracaña com 80 mil pessoas,um grande jogo com muitos chutes ao gol,alguns gols e mudanças de postura das equipes no decorrer do jogo além do show particular que as duas torcidas fizeram tanto nas arquibancadas quanto na hoje chamada de “geral vip”.
O líder Fluminense viu-se muitas vezes acuar,para o ascendente time cruzmaltino,que chegou a virar o placar sob a batuta de seu maestro Carlos Alberto participando ativamente dos dois gols com belos passes,bem verdade que o camisa 19 perdeu uma chance clara de gol no primeiro tempo mas compensou no transcorrer do jogo,perdeu também uma oportunidade não tão clara de marcar no final do jogo,driblou alguns marcadores e chutou cruzado,a bola merecia entrar.
O destaque negativo do gigante da colina no clássico foi sem dúvida o veterano Felipe,mal escalado por PC Gusmão,teve que cobrir os avanços do jovem lateral tricolor Mariano e tomou um baile.Se bem escalado,no meio campo,Felipe provavelmente não estaria aonde esteve no gol de empate do Fluminense,tentou driblar ao invés de rifar a bola para frente,coisa que fazia com um certo costume nos seus áureos tempos de lateral no Vasco,mas desta vez se atrapalhou,perdeu a jogada,esta que contou também com o vacilo de Zé Roberto e culminou com o gol de Júlio César.
O grande destaque do tricolor das laranjeiras no jogo,foi a estréia de Deco,o camisa 20 entrou no segundo tempo,melhorou o toque de bola do time,mas perdeu um gol feito debaixo da trave no final da partida,um gol fácil de se fazer e ao mesmo tempo difícil,uma vez que o luso-brasileiro estava frio e fazendo sua estréia em um Maracaña lotado em um clássico.
Já o conceituadíssimo técnico Muricy Ramalho,que diga-se de passagem tem grandes méritos pela grande fase que o Fluminense atravessa,mostrou falta de ousadia,trocando por exemplo Washington,que não estava bem no jogo,pelo volante Fernando Bob,fechando ainda mais o time,em suma;um belo jogo de se assistir,ainda mais estando neutro no sofá da sua casa.
Houveram outros bons jogos transmitidos pelo PFC- Premier Futebol Clube, na 15ª rodada,como por exemplo a incontestável vitória corinthiana sobre o rival São Paulo,onde Elias e Jucilei instalaram de vez a crise no tricolor paulista,a vitória do Santos sobre o Atlético Mineiro com uma bela atuação do garoto Neymar e a vitória do Botafogo sobre o Avaí em casa que embora não tenho jogado muito bem,agraciou a torcida que (até que enfim) encheu o Engenhão , com uma boa vitória.
Quem apenas tem a TV aberta,teve que engolir o sonolento Atlético Paranaense e Flamengo,na arena da baixada,os dois times até criaram algumas chances,mas quem conseguiu o tal do detalhe primordial do futebol,o gol, foi o rubro-negro paranaense, um magro 1 x 0 sobre um Flamengo apático principalmente em seu ataque pesado e mal fisicamente.
Diante disso,cheguei a conclusão que já não sei o que é pior; ser obrigado a assistir o horário político ou o “show” da rodada;e salve a TV a cabo!
É um absurdo que horários de jogos sejam alterados para atender interesses de emissoras televisivas,quando que estas que deviam se adaptar aos melhores horários escolhidos por torcedores e jogadores, interesses esses que se baseiam na transmissão de um jogo não muito interessante para estimular a venda de pacotes especializados com todos os jogos das rodadas,assim as melhores partidas muitas vezes não podem ser assistidas pela grande massa pois esta infelizmente não detém de recursos para adquirir esse pay-per-view.
Um torcedor que não entra nessa roda,não viu por exemplo a melhor partida da rodada,Vasco e Fluminense fizeram para um Maracaña com 80 mil pessoas,um grande jogo com muitos chutes ao gol,alguns gols e mudanças de postura das equipes no decorrer do jogo além do show particular que as duas torcidas fizeram tanto nas arquibancadas quanto na hoje chamada de “geral vip”.
O líder Fluminense viu-se muitas vezes acuar,para o ascendente time cruzmaltino,que chegou a virar o placar sob a batuta de seu maestro Carlos Alberto participando ativamente dos dois gols com belos passes,bem verdade que o camisa 19 perdeu uma chance clara de gol no primeiro tempo mas compensou no transcorrer do jogo,perdeu também uma oportunidade não tão clara de marcar no final do jogo,driblou alguns marcadores e chutou cruzado,a bola merecia entrar.
O destaque negativo do gigante da colina no clássico foi sem dúvida o veterano Felipe,mal escalado por PC Gusmão,teve que cobrir os avanços do jovem lateral tricolor Mariano e tomou um baile.Se bem escalado,no meio campo,Felipe provavelmente não estaria aonde esteve no gol de empate do Fluminense,tentou driblar ao invés de rifar a bola para frente,coisa que fazia com um certo costume nos seus áureos tempos de lateral no Vasco,mas desta vez se atrapalhou,perdeu a jogada,esta que contou também com o vacilo de Zé Roberto e culminou com o gol de Júlio César.
O grande destaque do tricolor das laranjeiras no jogo,foi a estréia de Deco,o camisa 20 entrou no segundo tempo,melhorou o toque de bola do time,mas perdeu um gol feito debaixo da trave no final da partida,um gol fácil de se fazer e ao mesmo tempo difícil,uma vez que o luso-brasileiro estava frio e fazendo sua estréia em um Maracaña lotado em um clássico.
Já o conceituadíssimo técnico Muricy Ramalho,que diga-se de passagem tem grandes méritos pela grande fase que o Fluminense atravessa,mostrou falta de ousadia,trocando por exemplo Washington,que não estava bem no jogo,pelo volante Fernando Bob,fechando ainda mais o time,em suma;um belo jogo de se assistir,ainda mais estando neutro no sofá da sua casa.
Houveram outros bons jogos transmitidos pelo PFC- Premier Futebol Clube, na 15ª rodada,como por exemplo a incontestável vitória corinthiana sobre o rival São Paulo,onde Elias e Jucilei instalaram de vez a crise no tricolor paulista,a vitória do Santos sobre o Atlético Mineiro com uma bela atuação do garoto Neymar e a vitória do Botafogo sobre o Avaí em casa que embora não tenho jogado muito bem,agraciou a torcida que (até que enfim) encheu o Engenhão , com uma boa vitória.
Quem apenas tem a TV aberta,teve que engolir o sonolento Atlético Paranaense e Flamengo,na arena da baixada,os dois times até criaram algumas chances,mas quem conseguiu o tal do detalhe primordial do futebol,o gol, foi o rubro-negro paranaense, um magro 1 x 0 sobre um Flamengo apático principalmente em seu ataque pesado e mal fisicamente.
Diante disso,cheguei a conclusão que já não sei o que é pior; ser obrigado a assistir o horário político ou o “show” da rodada;e salve a TV a cabo!
sábado, 21 de agosto de 2010
Menino de atitude
Apesar do campeão da taça Libertadores,cuja final aconteceu nesta quarta-feira,ser um time brasileiro, nenhuma notícia me deixou mais contente do que a recusa de Neymar ao Chelsea.
Li com doçura nos lábios relatos sobre o dia do ‘fico’ do atacante,que para mim está melhor no Santos do que estaria na Europa e ouso-me a parafrasear Tony Garrido e a sua Cidade Negra quando dizem: "Para ser homem tem que ter a grandeza de um menino",no caso o menino que teve a atitude de homem ao declinar de uma proposta milionária para ficar onde é feliz,atitude cada vez mais atípica no cenário futebolistico mundial.
Sinceramente tenho minhas dúvidas se ingressar tão cedo no futebol europeu ia ajudar o garoto que com 18 anos pode ainda jogar um bom tempo em terras tupiniquins consolidando-se cada dia mais no seleto rol de ídolos do alvinegro praiano.
Também não sei se o truculento futebol inglês ia ajudar no desenvolvimento do seu primoroso futebol já que uma vez chamado de “cai-cai” aqui no Brasil,no velho continente ia ser ainda pior.
Basta ver Robinho que mesmo com um corpo já desenvolvido pelo fortalecimento que fez no Real Madrid, e a vantagem de já estar adaptado a Europa não brilhou no Manchester City da mesma Inglaterra, tendo que obedecer táticas de marcação,não recebendo o espaço necessário para jogar e nem a liberdade para desempenhar o seu também ótimo futebol.
Em um campeonato onde se prioriza a marcação e a força física em toques de bola rápidos, Neymar poderia não se adaptar bem,pois não tem o corpo ideal de um jogador de Premier League e em seu leque de recursos técnicos não se incluem chegar junto e dar “botinadas”,ou também poderia ser a solução para o campeonato o que seria pouco provável,preferiu não arriscar,ainda bem.
Quase todos sairiam perdendo caso a negociação se concretizasse; O Santos,o campeonato brasileiro,o próprio futebol brasileiro que veria as características e o futebol do seu maior jogador em atividade serem manietados por táticas e musculações,e por fim,Mano Menezes técnico da seleção que comanda uma renovação e vê Neymar como grande futuro do excrete canarinho. Apenas uma pessoa sairia ganhando,Wagner Ribeiro empresário do atleta e também de Robinho,que vendeu o rei das pedaladas precocemente para a Espanha e gerando polêmicas e confusões tamanhas que fez parte da torcida e diretoria ficar contra o jogador,e é conhecido por fazer excelentes negócios financeiros e péssimos para os atletas que ele agencia,a ganância e a incessante busca por grandes negócios desta vez não imperou.
Por fim gostaria de falar mais uma vez que,sim foi a maior notícia que li nesta semana,pois poderei ver ainda que um pouco mais do craque Neymar em atividade,jogando do seu jeito moleque que conquistou a todos,jogando um futebol de personalidade e genuinamente nacional,não estraguem o que o menino tem de melhor;ser ainda um menino em terra de gente grande.
Li com doçura nos lábios relatos sobre o dia do ‘fico’ do atacante,que para mim está melhor no Santos do que estaria na Europa e ouso-me a parafrasear Tony Garrido e a sua Cidade Negra quando dizem: "Para ser homem tem que ter a grandeza de um menino",no caso o menino que teve a atitude de homem ao declinar de uma proposta milionária para ficar onde é feliz,atitude cada vez mais atípica no cenário futebolistico mundial.
Sinceramente tenho minhas dúvidas se ingressar tão cedo no futebol europeu ia ajudar o garoto que com 18 anos pode ainda jogar um bom tempo em terras tupiniquins consolidando-se cada dia mais no seleto rol de ídolos do alvinegro praiano.
Também não sei se o truculento futebol inglês ia ajudar no desenvolvimento do seu primoroso futebol já que uma vez chamado de “cai-cai” aqui no Brasil,no velho continente ia ser ainda pior.
Basta ver Robinho que mesmo com um corpo já desenvolvido pelo fortalecimento que fez no Real Madrid, e a vantagem de já estar adaptado a Europa não brilhou no Manchester City da mesma Inglaterra, tendo que obedecer táticas de marcação,não recebendo o espaço necessário para jogar e nem a liberdade para desempenhar o seu também ótimo futebol.
Em um campeonato onde se prioriza a marcação e a força física em toques de bola rápidos, Neymar poderia não se adaptar bem,pois não tem o corpo ideal de um jogador de Premier League e em seu leque de recursos técnicos não se incluem chegar junto e dar “botinadas”,ou também poderia ser a solução para o campeonato o que seria pouco provável,preferiu não arriscar,ainda bem.
Quase todos sairiam perdendo caso a negociação se concretizasse; O Santos,o campeonato brasileiro,o próprio futebol brasileiro que veria as características e o futebol do seu maior jogador em atividade serem manietados por táticas e musculações,e por fim,Mano Menezes técnico da seleção que comanda uma renovação e vê Neymar como grande futuro do excrete canarinho. Apenas uma pessoa sairia ganhando,Wagner Ribeiro empresário do atleta e também de Robinho,que vendeu o rei das pedaladas precocemente para a Espanha e gerando polêmicas e confusões tamanhas que fez parte da torcida e diretoria ficar contra o jogador,e é conhecido por fazer excelentes negócios financeiros e péssimos para os atletas que ele agencia,a ganância e a incessante busca por grandes negócios desta vez não imperou.
Por fim gostaria de falar mais uma vez que,sim foi a maior notícia que li nesta semana,pois poderei ver ainda que um pouco mais do craque Neymar em atividade,jogando do seu jeito moleque que conquistou a todos,jogando um futebol de personalidade e genuinamente nacional,não estraguem o que o menino tem de melhor;ser ainda um menino em terra de gente grande.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
O padrão da chatice
Foi se o tempo em que Nilton Santos era considerado ídolo nacional por dar os famosos “passinhos” para a frente na Copa de 1962,iludindo o árbitro,que marcou uma falta e não um pênalti a favor da Espanha contra o Brasil,pênalti que se convertido complicaria a classificação dos então atuais campeões do mundo para a próxima fase daquela competição.
Tempo no qual Garrincha era tido como monstro sagrado do esporte por seus dribles desconcertantes e seu jeito irônico e descompromissado com as amarras de táticas e técnicos com técnicas de objetividade prontas e compactuadas.
Tempo que podemos incluir, Maradona com a sua ‘La Mano de Dios’,Pelé com o revide discreto ao jogador uruguaio que o batera todo o jogo em 1970, a reboladinha de Edmundo e mais recentemente resquícios dessas atitudes artísticas ou de forte personalidade; A cabeçada de Zinedine Zidane em Materazzi, e a mão na bola de Luís Suarez na última Copa do Mundo.
Essas atitudes de fuga do padrão,ou mesmo de heroísmo nos ensinam a separar e juntar ao mesmo tempo; O jogador-robô do homem,mostrando que é mesmo sangue que corre em suas veias e não milhões de euros.
Um Salve a esses craques Bad Boys, os raçudos e habilidosos que tiveram tamanha importância nas conquistas futebolísticas do nosso país! Salve Garrincha,Pelé,Nilton Santos,Rivelino,Zico,Ademir,Djalminha,Edmundo,Romário e Careca, jogadores que em sua grande maioria se importava pela camisa que defendiam e principalmente em jogar futebol antes de mais nada.
Os tempos atuais,são tempos das retrancas de Mourinho animar os jornalistas,tempos em que um jogador leva cartão amarelo por ‘driblar demais’,é suspenso por ‘cavar’ um pênalti,é execrado por boa parte da mídia por isso,o futebol esta deixando de ser arte para se tornar cada vez mais uma ciência exata,o espetáculo circense a cada domingo acabou,hoje vemos times jogando com um único esquema,(o tal do 4-2-3-1)com medo de tomar gols,priorizando o porte físico,e defesas sólidas,e quando aparece algo diferente do padrão,é logo vendido para a Europa para se adequar ao tal,é fabricado e encorpado e é assim engolido por táticas e conceitos que deixam o futebol ser cada dia mais chato.
Tempo no qual Garrincha era tido como monstro sagrado do esporte por seus dribles desconcertantes e seu jeito irônico e descompromissado com as amarras de táticas e técnicos com técnicas de objetividade prontas e compactuadas.
Tempo que podemos incluir, Maradona com a sua ‘La Mano de Dios’,Pelé com o revide discreto ao jogador uruguaio que o batera todo o jogo em 1970, a reboladinha de Edmundo e mais recentemente resquícios dessas atitudes artísticas ou de forte personalidade; A cabeçada de Zinedine Zidane em Materazzi, e a mão na bola de Luís Suarez na última Copa do Mundo.
Essas atitudes de fuga do padrão,ou mesmo de heroísmo nos ensinam a separar e juntar ao mesmo tempo; O jogador-robô do homem,mostrando que é mesmo sangue que corre em suas veias e não milhões de euros.
Um Salve a esses craques Bad Boys, os raçudos e habilidosos que tiveram tamanha importância nas conquistas futebolísticas do nosso país! Salve Garrincha,Pelé,Nilton Santos,Rivelino,Zico,Ademir,Djalminha,Edmundo,Romário e Careca, jogadores que em sua grande maioria se importava pela camisa que defendiam e principalmente em jogar futebol antes de mais nada.
Os tempos atuais,são tempos das retrancas de Mourinho animar os jornalistas,tempos em que um jogador leva cartão amarelo por ‘driblar demais’,é suspenso por ‘cavar’ um pênalti,é execrado por boa parte da mídia por isso,o futebol esta deixando de ser arte para se tornar cada vez mais uma ciência exata,o espetáculo circense a cada domingo acabou,hoje vemos times jogando com um único esquema,(o tal do 4-2-3-1)com medo de tomar gols,priorizando o porte físico,e defesas sólidas,e quando aparece algo diferente do padrão,é logo vendido para a Europa para se adequar ao tal,é fabricado e encorpado e é assim engolido por táticas e conceitos que deixam o futebol ser cada dia mais chato.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Previsibilidade do medo
Rio de Janeiro,11 de maio de 2010,o Brasil e boa parte do mundo voltados para Dunga,tal como foi em 1994 no pênalti que bateu e acertou contra a Itália,mas desta vez o gaúcho(infelizmente o único da seleção)não agradou boa parte dos brasileiros com o que fez,a tão aguardada convocação para a copa do mundo frustrou muita gente que pelas ruas do Brasil transpirava esperança de que houvessem surpresas,um sonho.
Mas Dunga nunca foi de fazer o povo sonhar,durante toda sua carreira,foi um jogador raçudo,pouco habilidoso e simplório,e isso se refletiu na sua convocação onde se mostrou mais uma vez,previsível,conservador e pragmático.
É impossível crer em uma seleção brasileira que joga no contra-ataque,que tem em seu meio campo ofensivo apenas uma peça,o contundido Kaká.
Se a safra de jogadores brasileiros fosse ruim,a convocação estaria completamente adequada,uma vez que o treinador optou por lotar o meio-campo de volantes e “segundos” volantes,deixando jogadores como Neymar,Paulo Henrique Ganso,Ronaldinho,Diego(da Juventus,o Souza e o Tardelli) e alguns outros de fora;um desperdício sem igual,principalmente com Ronaldinho que já beirando a casa dos “30” não é visto jogando mais uma Copa.
Desilusão foi quase geral,tirando a não convocação de Adriano,não houve surpresas tal como é do feitio de Dunga,as costas do treinador patrocinadores em logomarcas preto e branco faziam um fundo xadrez,lembrando-me o pitoresco mundo de Alice,tudo muito estranho,psicodélico,senti-me mal ver o Brasil ser convocado daquela forma,sem gana,sem objetividade,com medo,o que me faz sentir saudades de Mario Jorge Lobo Zagallo,ou até de João Saldanha que armou em 1968 aquele timaço,arrumando posição para todos os craques,esboçando o time que encantou o mundo em 1970.
Dunga se mostrou contraditório ao seu lema “Seleção é momento” convocando o reserva do Flamengo,Kléberson e não Ronaldinho,titular do Milan,convocando Júlio Baptista,reserva há um ano da Roma e não convocando os meninos da vila.Nesse aspecto que Adriano se encaixa,fez um primoroso campeonato brasileiro em 2009,mas em 2010 parece ter se acomodado e o comprometimento(outra palavra que Dunga adora) de Grafite parece ter sido maior,mas mesmo que o comprometimento de Grafite fosse cem vezes maior que o de Adriano,o Imperador merecia cem vezes mais estar na lista porque sabemos que ele pode fazer cem vezes mais que Grafite,a mesma coisa com Ronaldinho/Ganso e Kléberson/Júlio Baptista,por que não apostar?
O técnico mais turrão já apossado por Ricardo Teixeira(e olha que a concorrência é grande; Lazaroni,Scolari)disse ao longo do ano que na convocação final jogaria quem já estivesse sido testado(pela lógica “Dunguiniana” Afonso Alves e Daniel Carvalho teriam mais chances do que Neymar e Ganso)mas o treinador levou Michel Bastos que jogou apenas três jogos pela seleção,três amistosos,Grafite jogou dois jogos e só um com Dunga,quase igual a nada.
Um recado a Dunga: Não me voltes sem essa copa!,porque senão ficarás na história como o técnico que não quis ganhar,ou que complicou o que não precisava ser complicado e que teve medo de ganhar,coisa que João Saldanha,o João-sem medo não teria.
11 de maio de 2010
Mas Dunga nunca foi de fazer o povo sonhar,durante toda sua carreira,foi um jogador raçudo,pouco habilidoso e simplório,e isso se refletiu na sua convocação onde se mostrou mais uma vez,previsível,conservador e pragmático.
É impossível crer em uma seleção brasileira que joga no contra-ataque,que tem em seu meio campo ofensivo apenas uma peça,o contundido Kaká.
Se a safra de jogadores brasileiros fosse ruim,a convocação estaria completamente adequada,uma vez que o treinador optou por lotar o meio-campo de volantes e “segundos” volantes,deixando jogadores como Neymar,Paulo Henrique Ganso,Ronaldinho,Diego(da Juventus,o Souza e o Tardelli) e alguns outros de fora;um desperdício sem igual,principalmente com Ronaldinho que já beirando a casa dos “30” não é visto jogando mais uma Copa.
Desilusão foi quase geral,tirando a não convocação de Adriano,não houve surpresas tal como é do feitio de Dunga,as costas do treinador patrocinadores em logomarcas preto e branco faziam um fundo xadrez,lembrando-me o pitoresco mundo de Alice,tudo muito estranho,psicodélico,senti-me mal ver o Brasil ser convocado daquela forma,sem gana,sem objetividade,com medo,o que me faz sentir saudades de Mario Jorge Lobo Zagallo,ou até de João Saldanha que armou em 1968 aquele timaço,arrumando posição para todos os craques,esboçando o time que encantou o mundo em 1970.
Dunga se mostrou contraditório ao seu lema “Seleção é momento” convocando o reserva do Flamengo,Kléberson e não Ronaldinho,titular do Milan,convocando Júlio Baptista,reserva há um ano da Roma e não convocando os meninos da vila.Nesse aspecto que Adriano se encaixa,fez um primoroso campeonato brasileiro em 2009,mas em 2010 parece ter se acomodado e o comprometimento(outra palavra que Dunga adora) de Grafite parece ter sido maior,mas mesmo que o comprometimento de Grafite fosse cem vezes maior que o de Adriano,o Imperador merecia cem vezes mais estar na lista porque sabemos que ele pode fazer cem vezes mais que Grafite,a mesma coisa com Ronaldinho/Ganso e Kléberson/Júlio Baptista,por que não apostar?
O técnico mais turrão já apossado por Ricardo Teixeira(e olha que a concorrência é grande; Lazaroni,Scolari)disse ao longo do ano que na convocação final jogaria quem já estivesse sido testado(pela lógica “Dunguiniana” Afonso Alves e Daniel Carvalho teriam mais chances do que Neymar e Ganso)mas o treinador levou Michel Bastos que jogou apenas três jogos pela seleção,três amistosos,Grafite jogou dois jogos e só um com Dunga,quase igual a nada.
Um recado a Dunga: Não me voltes sem essa copa!,porque senão ficarás na história como o técnico que não quis ganhar,ou que complicou o que não precisava ser complicado e que teve medo de ganhar,coisa que João Saldanha,o João-sem medo não teria.
11 de maio de 2010
Desde que me entendo por gente,fico maravilhado com a época das eleições; debates televisivos e propagandas obrigatórias,esta última mais por ser desgraçadamente engraçada,fazem parte do meu cotidiano nos meses que antecedem uma eleição.
Lembro-me como se fosse hoje,de quando moleque,quase ser preso por fazer uma “boquinha de urna”,ou distribuir santinhos no dia da votação,fora a colagem de adesivos em postes e carros.
Para mim não passava de um simples dia intenso de brincadeira de quatro em quatro anos,dia este que sempre terminava com uma saída de carro para “bandeiradas”,para junto com minha família,provocar ou nos defender de provocações ante aos que chamávamos de ‘azuis’.
Confesso que o resultado mais interessava aos meus familiares do que a mim,uma criança de no alto de seus seis anos que entendia as constantes derrotas da dita esquerda em Brasília como se meu time perdesse um jogo normal de um campeonato estadual.
Politicamente os tempos não eram tão bons,era a época que Lula sempre perdia as eleições,era uma espécie de Vasco da Gama das urnas e o Brasil em meio a crises e afundado em dívidas,elegia novamente Fernando Henrique Cardoso,responsável por uma política neo-liberal que contribuiu para o avanço da desigualdade social e o aumento da dívida externa.
Em âmbito distrital,meus familiares em especial meu tio Antônio sofriam ainda mais com aqueles duros tempos em que não se cogitava eleger operários,muito menos mulheres à presidência,para o governo da capital,convivíamos com constantes derrotas do PT,para um candidato patriarcalista e demagogo de caráter e transparência duvidosas;era Joaquim Roriz,o coronelista dos lotes
A criança que via tudo como uma brincadeira,que podia sim ser facilmente influenciável,cresceu e viu em seu meio de diversão muita podridão,12 anos depois,enojado e pré-disposto a não se envolver com política,volta a se animar porém sem achar desta vez que tudo é uma diversão e que todos são bonzinhos.
O agora jovem sabe das conseqüências de se deixar manipular,bem piores do que perder qualquer jogo seja de qualquer time,ou de qualquer campeonato.
Assinar:
Postagens (Atom)